quinta-feira, 31 de março de 2011

Planeta verde: Brasil é sexto em ranking mundial de investimento em renováveis

Em 2010, país investiu US$ 7,6 bilhões em tecnologias de energia limpa; China lidera com US$ 54,4 bilhões

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Os dados são do relatório “Who’s winning the clean energy race?” (Quem está vencendo a corrida pela energia limpa?), divulgado no último dia 29 pela ONG americana Pew Charitable Trusts.

O Brasil aparece à frente do Canadá, Espanha, França, Índia e Japão no investimento em energias renováveis. A China consolidou sua liderança, superando a Alemanha, Estados Unidos, Itália e demais países que formam a União Européia (EU-27).

Nos últimos cinco anos, o aumento do investimento em renováveis no Brasil foi de 81%, menor que o da China, Indonésia, África do Sul, Argentina e Turquia, este último o líder, com um crescimento de 190% no período.

quarta-feira, 30 de março de 2011

FGV: Com Dilma, pobreza deve ser reduzida apenas à metade

“Sem esforço adicional, taxa de pobreza pode cair de 15,3% para 8,6% até 2014”, diz economista

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Em entrevista a Daniel Bramatti, do Estadão, o especialista em políticas públicas de combate à pobreza da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri, afirmou que Dilma teria sido mais realista se prometesse reduzir a miséria pela metade até o final do seu governo.

Neri lembra que durante os oito anos de governo Lula a pobreza caiu pela metade, uma redução três vezes maior do que no período entre o início do Plano Real (1994) e o final do segundo mandato de FHC (2002).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dowbor: Brasil está no caminho do bom senso

Economista analisa rumos do país nos últimos anos e aponta desafios da nova agenda

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O especialista em sistemas de planejamento e professor titular da PUC-SP, Ladislau Dowbor, é autor do documento “Brasil: um outro patamar – propostas de estratégia”, no qual analisa os principais feitos do Brasil no campo sócio-econômico nos últimos cinco anos, ao mesmo tempo em que esboça os eixos de uma agenda para a década que se inicia. 

Para o autor de Formação do Terceiro Mundo (15ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1995), “o Brasil encontrou o seu rumo ao transformar o seu maior desafio, a pobreza e a falta de capacidade de compra que a acompanha, em vetor de expansão do conjunto da economia”.

Energia solar no Brasil: quase um milhão de metros quadrados de coletores instalados em 2010

Indústria de aquecimento solar cresce 21%, diz Dasol

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Dados divulgados pelo Departamento Nacional de Aquecimento Solar (Dasol) da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) apontam para um crescimento vigoroso do setor de tecnologia termossolar no ano passado.

Em 2010, foram produzidos 976 mil m2 de coletores solares, a maior área anual já registrada, um avanço de 21,1% em relação a 2009. Em 70% das indústrias de tecnologia termossolar o crescimento da produção superou os 20% no período.

Quase 76% de todos os equipamentos de aquecimento solar foram comercializados no Sudeste; no Centro-Oeste a parcela do mercado foi de 11% e na região Sul 9%, em números redondos.

Pelo levantamento do Dasol, o território brasileiro conta atualmente com 6,24 milhões de metros quadrados de coletores solares, o que equivale a 32,5 m2 para cada mil habitantes, ou menos de 2% de todas as casas.

segunda-feira, 21 de março de 2011

'O frio que vem do sol': projeto Ar Condicionado Solar é matéria na revista Nordeste

Foi publicada na edição de outubro de 2010 da Nordeste – revista impressa (e eletrônica, para assinantes), com 52 mil exemplares mensais, distribuídos nos nove estados do Nordeste mais São Paulo, Rio e Brasília uma matéria sobre o projeto de P&D de um ar condicionado solar que coordeno no Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa.

O texto, de autoria de Jandiara Soares, é um exemplo de divulgação científica de qualidade; traduz em linguagem simples e objetiva os princípios básicos envolvidos na pesquisa, ao mesmo tempo em que ressalta as vantagens ambientais, o alcance e os limites da aplicabilidade do ar condicionado solar. Confira a matéria, clicando nas imagens abaixo.


sábado, 19 de março de 2011

Maria da Conceição Tavares: Obama nada pode oferecer ao Brasil, porque não consegue concessões nem para si próprio

“Quase nada depende da vontade dele; sociedade americana encontra-se congelada pelo bloco conservador, republicanos mandam no Congresso e bancos tem hegemonia econômica”, diz economista

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Em entrevista ao site de Carta Maior, no último dia 17, Maria da Conceição Tavares fala da visita de Barack Obama ao Brasil, mas também faz uma análise aguçada da atual conjuntura econômica mundial.

Às vésperas de completar 81 anos, a professora titular da Unicamp e emérita da UFRJ – que ainda faz a cabeça de muita gente que tem decidido os rumos do Brasil – não se deixa contagiar pela euforia midiática com a visita do chefe de estado mais poderoso do planeta. Ela dispara: “esse Obama de carne e osso vem cuidar dos interesses americanos. Petróleo, certamente. No mais, fará gestos de cortesia que cabem a um visitante educado”.

Para a discípula de Celso Furtado – um dos maiores economistas brasileiros, nascido no interior da Paraíba – a recuperação da economia global tem ainda pela frente “uma longa e penosa convalescença”. E prossegue: “nesse vazio criado pelo dinheiro podre Obama flutua e viaja para o Brasil”.

Leia abaixo a entrevista completa.

Carta Maior – Por que Obama se transformou num zumbi da esperança progressista norte-americana?

Maria da Conceição Tavares – Os EUA se tornaram um país politicamente complicado... o caso americano é pior que o nosso. Não adianta boas idéias. Obama até que as têm, algumas. Mas não tem o principal: não tem poder, o poder real; não tem bases sociais compatíveis com as suas idéias. A estrutura da sociedade americana hoje é muito, muito conservadora – a mais conservadora da sua história. E depois, Obama, convenhamos, não chega a ser um iluminado. Mas nem o Lula daria certo lá.

CM – Mas ele foi eleito a partir de uma mobilização real da sociedade....

M. C. T. – Exerce um presidencialismo muito vulnerável, descarnado de base efetiva. Obama foi eleito pela juventude e pelos negros. Na urna, cada cidadão é um voto. Mas a juventude e os negros não tem presença institucional, veja bem, institucional que digo é no desenho democrático de lá. Eles não tem assento em postos chaves onde se decide o poder americano. Na hora do vamos ver, a base de Obama não está localizada em lugar nenhum. Não está no Congresso, não tem o comando das finanças, enfim, grita, mas não decide.

CM – O deslocamento de fábricas para a China, a erosão da classe trabalhadora nos anos 80/90 inviabilizaram o surgimento de um novo Roosevelt nos EUA?

M. C. T. – Os EUA estão congelados por baixo. Há uma camada espessa de gelo que dissocia o poder do Presidente do poder real hoje exercido, em grande parte, pela finança. Os bancos continuam incontroláveis; o FED (o Banco Central americano) não manda, não controla. O essencial é que estamos diante de uma sociedade congelada pelo bloco conservador, por cima e por baixo. Os republicanos mandam no Congresso; os bancos tem hegemonia econômica; a tecnocracia do Estado está acuada...

CM – É uma decadência reversível?

M. C. T. – É forçoso lembrar, ainda que seja desagradável, que os EUA chegaram a isso guiados, uma boa parte do caminho, pelas mãos dos democratas de Obama. Foram os anos Clinton que consolidaram a desregulação dos mercados financeiros autorizando a farra que redundou em bolhas, crise e, por fim, na pasmaceira conservadora.

CM – Esse colapso foi pedagógico; o poder financeiro ficou nu, por que a reação tarda?

M. C. T. – A sociedade americana sofreu um golpe violento. No apogeu, vendia-se a ilusão de uma riqueza baseada no crédito e no endividamento descontrolados. Criou-se uma sensação de prosperidade sobre alicerces fundados em ‘papagaios’ e pirâmides especulativas. A reversão foi dramática do ponto de vista do imaginário social. Um despencar sem chão. A classe média teve massacrados seus sonhos do dia para noite. A resposta do desespero nunca é uma boa resposta. A resposta americana à crise não foi uma resposta progressista. Na verdade, está sendo de um conservadorismo apavorante.

Forças e interesses poderosos alimentam essa regressividade. A tecnocracia do governo Obama teme tomar qualquer iniciativa que possa piorar o que já é muito ruim. Quanto vai durar essa agonia? Pode ser que a sociedade americana reaja daqui a alguns anos. Pode ser. Eles ainda são o país mais poderoso do mundo, diferente da Europa que perdeu tudo, dinheiro, poder, auto-estima... Mas vejo uma longa e penosa convalescença. Nesse vazio criado pelo dinheiro podre Obama flutua e viaja para o Brasil.

CM – Uma viagem cercada de efeitos especiais; a mídia quer demarcá-la como um divisor de águas de repactuação entre os dois países, depois do ‘estremecimento com Lula’. O que ela pode significar de fato para o futuro das relações bilaterais?

M. C. T. – Obama vem, sobretudo, tratar dos interesses norte-americanos. Petróleo, claramente, já que dependem de uma região rebelada, cada vez mais complexa e querem se livrar da dependência em relação ao óleo do Chávez. A política externa é um pouco o que sobrou para ele agir, ao menos simbolicamente.

CM – E o assento brasileiro no Conselho de Segurança?

M. C. T. – Obama poderá fazer uma cortesia de visitante, manifestar simpatia ao pleito brasileiro, mas, de novo, está acima do seu poder. Não depende dele. O Congresso republicano vetaria. Quase nada depende da vontade de Obama, ou dito melhor, a vontade de Obama quase não pesa nas questões cruciais.

CM – Lula também enfrentou essa resistência esfericamente blindada, mas ganhou espaço e poder...

M. C. T. – Obama não é Lula e não tem as bases sociais que permitiriam a Lula negociar uma pax acomodatícia para avançar em várias direções. A base equivalente na sociedade americana, os imigrantes, os pobres, os latinos, os negros, em sua maioria nem votam e acima de tudo estão desorganizados. Não há contraponto à altura do bloco conservador, ao contrário do caso brasileiro. O que esse Obama de carne e osso poderia oferecer ao Brasil se não consegue concessões nem para si próprio?

CM – A reconstrução japonesa, após a tragédia ainda inconclusa, poderia destravar a armadilha da liquidez que corrói a própria sociedade americana? Sugar capitais promovendo um reordenamento capitalista, como especula Paul Krugman?

M. C. T. – A situação da economia mundial é tão complicada que dá margem a esse tipo de especulação. Como se uma nuvem atômica de dinheiro pudesse consertar uma nuvem atômica verdadeira. Não creio. Respeito o Krugman, mas não creio. O caminho é mais difícil. Trata-se de devolver a nuvem atômica de dinheiro para dentro do reator; é preciso regular o sistema, colocar freios na especulação, restringir o poder do dinheiro, da alta finança que hoje campeia hegemônica. É mais difícil do que um choque entre as duas nuvens. Ademais, o Japão eu conheço um pouco como funciona, sempre se reergueu com base em poupança própria; será assim também desta vez tão trágica. Os EUA por sua vez, ao contrário do que ocorreu na Segunda Guerra, quando eram os credores do mundo, hoje estão pendurados em papagaios com o resto do mundo – o Japão inclusive. O que eles poderiam fazer pela reconstrução se devem ao país devastado?

CM – Muitos economistas discordam que essa nuvem atômica de dinheiro seja responsável pela especulação, motivo de índices recordes de fome e de preços de alimentos em pleno século XXI. Qual a sua opinião?

M. C. T. – A economia mundial não está crescendo a ponto de justificar esses preços. Isso tem nome: o nome é especulação. Não se pode subestimar a capacidade da finança podre de engendra desordem. Não estamos falando de emissão primária de moeda por bancos centrais. Não é disso que se trata. É um avatar de moeda sem nenhum controle. Derivam de coisa nenhuma; derivativos de coisa nenhuma representam a morte da economia; uma nuvem nuclear de dinheiro contaminado e fora de controle da sociedade provoca tragédia onde toca. Isso descarnou Obama.

É o motor do conservadorismo americano atual. Semeou na América do Norte uma sociedade mais conservadora do que a própria Inglaterra, algo inimaginável para alguém da minha idade. É um conservadorismo de bordel, que não conserva coisa nenhuma. É isso a aliança entre o moralismo republicano e a farra da finança especulativa. Os EUA se tornaram um gigante de barro podre. De pé causam desastres; se tombar faz mais estrago ainda. Então a convalescença será longa, longa e longa.

CM – Esse horizonte ameaça o Brasil?

M. C. T. – Quando estourou a crise de 2007/2008, falei para o Lula: - Que merda, nasci numa crise mundial, vou morrer em outra... Felizmente, o Brasil, graças ao poder de iniciativa do governo saiu-se muito bem. Estou moderadamente otimista quanto ao futuro do país. Mais otimista hoje do que no começo do próprio governo Lula, que herdou condições extremas, ao contrário da Dilma. Se não houver um acidente de percurso na cena externa, podemos ter um bom ciclo adiante.

CM – A inflação é a pedra no meio do caminho da Dilma, como dizem os ortodoxos?

M. C. T. – Meu temor não é a inflação, é o câmbio. Aliás, eu não entendo porque o nosso Banco Central continua subindo os juros, ainda que agora acene com alguma moderação. Mas foram subindo logo de cara! Num mundo encharcado de liquidez por todos os lados, o Brasil saiu na frente do planeta... Subimos os juros antes dos ricos, eles sim, em algum momento talvez tenham que enfrentar esse dilema inflacionário. Mas nós? Por que continuam a falar em subir os juros se não temos inflação fora de controle e a prioridade número um é o câmbio? Não entendo...

CM – Seria o caso de baixar as taxas?

M. C. T. – Baixar agora já não é mais suficiente. Nosso problema cambial não se resolve mais só com inteligência monetária. Meu medo é que a situação favorável aqui dentro e a super oferta de liquidez externa leve a um novo ciclo de endividamento. Não endividamento do setor público, como nos anos 80. Mas do setor privado que busca lá fora os recursos fartos e baratos, aumentando sua exposição ao risco externo. E quando os EUA subirem as taxas de juros, como ficam os endividados aqui?

CM – Por que o governo hesita tanto em adotar algum controle cambial?

M. C. T. – Porque não é fácil. Você tem um tsunami de liquidez externa. Como impedir as empresas de pegarem dinheiro barato lá fora? Vai proibir? Isso acaba entrando por outros meios. Talvez tenhamos que implantar uma trava chilena. O ingresso de novos recursos fica vinculado a uma permanência mínima, que refreie a exposição e o endividamento. Mas isso não é matéria para discutir pelos jornais. É para ser feito. Decidir e fazer.

CM – A senhora tem conversado com a Presidenta Dilma, com Lula?

M. C. T. – O governo está começando; é preciso dar um tempo ao tempo. Falei com Lula recentemente quando veio ao Rio. Acho que o Instituto dele está no rumo certo. Deve se debruçar sobre dois eixos fundamentais da nossa construção: a questão da democracia e a questão das políticas públicas. Torço para que o braço das políticas públicas tenha sede no Rio. O PT local precisa desse empurrão. E fica mais perto para participar.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Mino Carta: revelação de WikiLeaks é representativa da mediocridade do jornalismo brasileiro

Diretor de redação de CartaCapital expõe as chagas da relação promíscua entre ‘jornalismo nativo’ e diplomacia americana

http://limpinhocheiroso.blogspot.com/2011/03/wikileaks-merval-e-mainardi-muito.html&usg=

Em seu editorial publicado hoje no site de CartaCapital, Mino Carta põe na berlinda o comportamento de alguns profissionais da grande mídia nacional, verdadeiros “advisers” da diplomacia dos EUA.

São Mainardis, Mervais, Waacks e Gurovitzs, representantes de grandes empresas de comunicação, mas também “informantes e conselheiros que a nossa mídia fornece aos diplomatas americanos”, como diz Carta em seu artigo. Vale à pena conferir!

EUA: indústria de energia solar tem crescimento espetacular em 2010

Setor solar nos Estados Unidos cresce 67%, 24 vezes mais que o PIB

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De acordo com o relatório da Associação das Indústrias de Energia Solar (SEIA, na sigla em inglês), divulgado no último dia 17, o mercado de energia solar americano teve um crescimento excepcional entre 2009 e 2010, passando de 3,6 para 6,0 bilhões de dólares.

Esse avanço do setor solar contrasta com o modesto crescimento global da economia americana no ano passado, de 2,8%.

A potência fotovoltaica instalada dobrou no último ano, passando de 435 para 878 megawatt (MW), enquanto que a potência elétrica termossolar avançou 77,5 MW.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Brasil sustentável: combustíveis fósseis devem ganhar espaço na matriz energética nos próximos 20 anos

Usinas termelétricas a base de gás natural e derivados de petróleo devem aumentar sua participação em 30% até 2030, diz IPEA

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De acordo com o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgado em 15.2.2011, a participação de energias renováveis na matriz energética nacional foi de cerca de 46% em 2008, valor bem acima da média mundial, em torno de 13%.

Em termos globais, mantido o atual cenário de políticas energéticas, a demanda de energia crescerá 44% até 2030, em relação a dados de 2007, conforme projeção da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), informa o comunicado do IPEA.

A demanda global nas próximas duas décadas seria atendida elevando-se a oferta de fontes emissoras de gases de efeito estufa (GEE), cuja participação na matriz energética mundial passaria de algo em torno de 78% para cerca de 81%, em 2030. A previsão da IEA para as fontes de energia renovável é de 14%.