quarta-feira, 30 de março de 2011

FGV: Com Dilma, pobreza deve ser reduzida apenas à metade

“Sem esforço adicional, taxa de pobreza pode cair de 15,3% para 8,6% até 2014”, diz economista

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Em entrevista a Daniel Bramatti, do Estadão, o especialista em políticas públicas de combate à pobreza da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri, afirmou que Dilma teria sido mais realista se prometesse reduzir a miséria pela metade até o final do seu governo.

Neri lembra que durante os oito anos de governo Lula a pobreza caiu pela metade, uma redução três vezes maior do que no período entre o início do Plano Real (1994) e o final do segundo mandato de FHC (2002).

Para o economista, a estratégia mais eficaz para combater a pobreza é aumentar o Bolsa Família, já que “ele atende à faixa etária de zero a 15 anos, onde a taxa de pobreza chega a 27,5%; o aumento do salário mínimo beneficia principalmente os mais idosos, faixa em que a pobreza é de 4,4%”, diz Neri.

Segundo a FGV, uma pessoa está abaixo da linha de pobreza quando sua renda mensal é inferior a R$ 142. Pelo critério da ONU, um país é considerado pobre quando o PIB per capita é menor do que US$ 995; ao câmbio de hoje, isto equivale a uma renda mensal menor do que R$ 138 por pessoa.

Uma pesquisa do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), divulgada recentemente, revelou que ao menos 1,6 bilhão de pessoas no mundo vivia com menos de US$ 1,25 por dia (ou R$ 60 por mês), entre 2007 e 2008. Isto significa dizer que, de cada quatro habitantes do planeta – cuja população é estimada em 6,8 bilhões – um vive na miséria.

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