segunda-feira, 4 de março de 2013

Eletricidade renovável no mundo: uma década de crescimento consistente

Produção global de energia elétrica com fontes limpas cresceu 55,4%, de 2001 a 2011 
 
http://vertlascience.fr/?page_id=125

A geração de energia com fontes renováveis representou 20,2% da matriz elétrica planetária em 2011. Combustíveis fósseis responderam por 67,9%, energia nuclear 11,7% e combustão de dejetos não renováveis 0,2%. 

Embora a eletricidade de origem renovável tenha avançado pouco (0,4 ponto percentual) entre 2010 e 2011, o crescimento anual médio nos onze anos anteriores foi substancial: 4,5%. No mesmo período, a produção de energia elétrica de origem fóssil cresceu 4,1%, a geração convencional (hidráulica) 3,1% e a nuclear - 0,3%.

Entre as principais fontes renováveis (exceto hidráulica) usadas para gerar eletricidade em 2011, a eólica foi predominante, com 53%, seguida por biomassa (32%), geotérmica (8,2%) e solar (7,2%). 

A participação de cada tipo de fonte em relação ao total de eletricidade limpa produzida em 2011 e a quantidade de energia gerada por cada uma delas (menos hidráulica) de 1998 a 2011 são mostradas na figura abaixo. 

Adaptado de http://www.energies-renouvelables.org/observ-er/html/inventaire/pdf/14e-inventaire-Chap01-Fr.pdf

Entre 2001 e 2011, a geração elétrica com fontes renováveis não convencionais cresceu quase 5 vezes mais que a hidráulica; um avanço anual médio de 14,4% contra 3,1%. 

Destaque para a solar, que cresceu em média 45,8% por ano, no período, seguida por eólica (28,3%) e biomassa (7,5%). A participação de fontes limpas não convencionais na matriz elétrica global passou de 1,5%, em 2001, para 4%, em 2011.

Em 2011, a China tornou-se o maior produtor mundial de eletricidade, superando os Estados Unidos em 8,4%. O país asiático foi também o que mais eletricidade limpa gerou. Os chineses produziram 41,5% a mais de eletricidade limpa do que os americanos. 

É claro que esses números tem valor apenas simbólico, já que em termos per capita a produção elétrica americana supera amplamente a chinesa. Mas não deixa de ser um marco importante no avanço chinês pelo domínio energético. 

Os dados acima são do 14o inventário da produção elétrica mundial com fontes renováveis, da Observ’ER, publicado no final de 2012. 

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